Ao completar 81 anos no próximo dia 29 de abril, o Hospital Santa Cruz tem muito a comemorar. Reconhecido como uma moderna instituição da Saúde no país, o Hospital oferece tecnologia de ponta em tratamentos, valoriza o ensino e a pesquisa, investe em ações de responsabilidade social e sustentabilidade e, principalmente, tem o atendimento humanizado como um dos seus principais pilares.
Sua história está vinculada à chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil no início do século XX. Por viverem em lugares isolados aqui no país, as condições de vida dessas pessoas eram consideradas preocupantes: sofriam com doenças tropicais, não possuíam assistência médica, e ainda tinham como dificuldades a comunicação em português e a adaptação aos alimentos locais.
Em função desses obstáculos, o então Cônsul do Japão em São Paulo, Iwataro Uchiyama iniciou, em 1931, uma mobilização essencial para a construção de um hospital que atenderia a comunidade japonesa. O projeto contou com relevante doação e apoio total do então Imperador Hirohito e, em 1939, o Hospital Santa Cruz foi inaugurado.
Atualmente, a maioria dos pacientes do HSC é de brasileiros não descendentes de japoneses. No entanto, a Instituição ainda permanece conectada ao Japão. Além de realizar atendimentos no idioma japonês desde sua fundação, o Santa Cruz prioriza as ações humanizadas aliadas às modernas técnicas e práticas desenvolvidas em universidades japonesas.
Para Renato Ishikawa, presidente do HSC desde 2012, a busca em se manter sempre atualizado com a ciência e as inovações tecnológicas deve ser um dos pilares de quem administra uma instituição do tipo. Nascido poucos meses antes da inauguração do Santa Cruz, Ishikawa acredita que as parcerias com o governo japonês, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), e com multinacionais japonesas sejam fundamentais. “É com muito orgulho que comemoro mais um ano do Hospital Santa Cruz, símbolo de união e fraternidade entre Brasil e Japão na área da Saúde. Estar à frente dessa instituição é uma grande responsabilidade”, conta.
O intercâmbio científico é outro pilar de sustentação do Santa Cruz como hospital de referência na cidade de São Paulo. A parceria entre a instituição e as Universidades de Keio, Osaka, Tsukuba e Kyushu ressaltam essa valorização da saúde, no sentido amplo da palavra, e da medicina preventiva. Em breve, o hospital abrigará a sede do IPESC (Instituto de Pesquisa e Ensino Santa Cruz), uma associação sem fins lucrativos, responsável pelo desenvolvimento de estudos e pesquisas em diversas áreas de impacto à saúde, à medicina, e ao esporte.
Um outro pilar forte do HSC está nas pessoas. As equipes médicas e de enfermagem, os colaboradores das áreas administrativas e todos aqueles que se dedicam, diariamente, para o Hospital Santa Cruz, sem perder o foco ou desanimar, são o grande orgulho da instituição. “Com verdadeira vocação para ajudar o próximo, os colaboradores da área da Saúde, estejam eles na linha de frente ou em outras funções hospitalares, são o elo mais valioso do HSC com seus pacientes e com a comunidade em que está inserido. Aqui trabalham pessoas com mais de 20 anos de casa, outros compartilham histórias pessoais com o hospital, e todos, sem sombra de dúvida, formam uma sustentação que já dura 81 anos”, orgulha-se o Dr. Renato Ishikawa.
Referência em Oftalmologia, Neurologia, Ortopedia, Cardiologia, Urologia e Oncologia, entre outras especialidades, o HSC investe de forma contínua em inovação e tecnologia aplicadas a cirurgias minimamente invasivas e robótica hospitalar. Com modernas instalações na área de hemodinâmica, além dos serviços de medicina diagnóstica e tratamentos terapêuticos, realiza mais de 1 milhão de atendimentos anualmente, em mais de 40 especialidades médicas.