A palavra origami vem do japonês “ori” = dobrar e “kami” = papel. A prática teria surgido na China pouco depois da invenção do papel, por volta de 105 d.C. Acredita-se que no século VII monges budistas chineses levaram a técnica para outros países do oriente, como o Japão. No século seguinte, passaram a fazer parte de cerimônias xintoístas, representando divindades adoradas pelos japoneses. Os sacerdotes proibiam que as folhas fossem cortadas ou coladas para não desonrar os espíritos das árvores. Mas essas restrições foram esquecidas aos poucos com o kirigami e o kirikomi, que permitem o uso de mais de uma folha.
No Japão, a técnica se popularizou e, desde 1876, integra o currículo das escolas. Os mais famosos origamis são os de animais, como o tsuru, que representa saúde e fortuna. É muito comum eles serem oferecidos a pessoas enfermas, como desejo de cura. Já o origami de tartaruga representa a longevidade, por ser um animal que vive muitos anos.
Nos anos 80 surgiu o origami arquitetônico, com dobraduras em três dimensões usadas para produzir maquetes. O melhor papel para se fazer é o washi, feito de maneira artesanal, que é mais maleável e resistente, além de dar uma textura especial.
