A crise gerada pela pandemia de coronavírus tem causado prejuízo a diversos setores e já afeta a situação financeira da Feira Central, um principais atrativos turísticos de Campo Grande. Local conhecido pela cultura gastronômica, a Feira Central já fechou diversos empreendimentos.
Cerca de 40% dos estabelecimentos estão fechados, sem funcionar devido à crise sanitária. Outros estão encerrando as atividades permanentemente. Além disso, cinco profissionais ligados diretamente à administração do local foram dispensados na tentativa de conter gastos e dar sobrevida ao ponto turístico campo-grandense.
Em 2017, um estudo realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) apontou que a ‘feirona’ sofreria decadência caso não passasse por adequações e modernização em sua estrutura física. Segundo a administração da Feira, essa previsão já é realidade e coloca em risco a sobrevivência desse patrimônio, uma vez que até hoje os empresários aguardam os investimentos que dependem de licitação.
“A crise do novo coronavírus só veio dificultar ainda mais a sobrevivência desses negócios. Por isso, mais do que nunca a Afecetur (Associação da Feira Central, Cultural e Turística de Campo Grande) busca o apoio e conscientização da população e do poder público sobre a necessidade de que esse espaço seja recuperado, afinal, a história de Campo Grande passa por aqui”, relata a presidente da Afecetur, Alvira Appel Soares de Melo.