Depois da corrida pelo 5G apontar a proeminência da gigante chinesa Huawei nos mercados internacionais — apesar de sanções aplicadas por Estados Unidos e Reino Unido — representantes americanos e japoneses já adiantam a tentativa de dominar as redes 6G, que devem começar a operar em larga escala em 2030.
A produção de equipamentos adaptados à tecnologia de sexta geração por EUA e Japão, com dispensa de controle humano, anunciado pelo jornal Nikkei Asia neste sábado (29), é uma estratégia de minar a participação da China nesse mercado.
Um passo adiante do 5G, a nova modalidade pode permitir a produção de carros e fábricas totalmente automatizadas, e até o transporte, via banda de internet, de hologramas humanos de corpo inteiro.
A velocidade do 6G pode ultrapassar 1 Terabite por segundo, cem vezes maior que a quinta geração, segundo relatório da empresa chinesa Conterpoint Research divulgado em janeiro de 2021.
De olho no mercado, a expectativa, segundo o veículo asiático, é que os chips para produção de relógios atômicos — que atuam como sensores indispensáveis para o controle remoto em tempo real — sejam amplamente comercializados a partir de 2025, com a perpectiva de consolidação do 5G, que já representa uma revolução na chamada internet das coisas.
O Ministério das Assuntos Internos e Comunicações do Japão deve chamar empresas de tecnologia do país para formar um consórcio até setembro deste ano, com o apoio de parceiros americanos especializados em software.