Com ascendência japonesa, servidor conta suas experiências na terra do sol nascente

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Com ascendência japonesa, servidor conta suas experiências na terra do sol nascente

No dia 18 de junho comemora-se o Dia da Imigração Japonesa e a história de um servidor tem tudo a ver com essa data. Estamos falando de Octacilio Sakai Júnior, gestor de Atividades de Trânsito do Detran-MS.

O servidor, que possui ascendência japonesa por parte de pai e de mãe, integra a terceira geração da família em solo brasileiro e destaca as duas coisas que o conectam com a terra do sol nascente.

“Minha história com o Japão se baseia em duas palavras muito fortes que norteiam o meu caráter e o meu ser: trabalho e esporte”, conta o servidor que joga beisebol desde criança, aprende japonês com a metodologia Kumon e é membro da Associação Cultural Nipo Brasileira de Campo Grande.

Inclusive, foi através do Beisebol que Sakai fez grandes amizades, aprendeu a trabalhar em equipe, a liderar e ser liderado e também pode conhecer o Japão pela primeira vez ainda na infância.

“Quando criança pude representar o meu país através do esporte que tanto amo e que faz parte de minha família há gerações: o Beisebol. Pude participar de um campeonato mundial cujo resultado foi também espetacular. Logramos o vice-campeonato mundial de Beisebol na categoria infantil. Foi um sonho que se concretizou”, relembra.

Após 15 anos, Sakai retornou ao Japão como dekassegui, palavra que resume o ato de “trabalhar fora de casa”, ocasião em que pode conhecer a metodologia do trabalho japonês e das diversas nacionalidades com quem trabalhou.

“Fiz o caminho inverso ao de meus avós. Retornei ao Japão para trabalhar e poder conhecer mais um pouco sobre a cultura e a sociedade japonesa. Aprendi demais com essa experiência, digo que todos deveriam ter um Nihon (Japão) no caminho. Assim nós nos tornaríamos mais independentes e muito mais humildes como pessoas e como povo”, comentou.

Conhecendo bem os dois países, o servidor destaca que cada cultura possui seus pontos fortes e fracos, mas acredita que a mesclagem das duas culturas só tem a enriquecer o nosso país e o nosso povo.

“Nós, brasileiros, temos a alegria, o calor humano, o dom de se virar com o que temos e rirmos de nós mesmos, isso é nossa essência e a nossa principal característica e digo que seria a nossa melhor qualidade. Na cultura japonesa é levado muito a sério a hierarquia e a disciplina. Poderíamos mesclar os dois povos que seríamos imbatíveis”, afirma.

Para a sua vida profissional, principalmente, para o seu segundo mandato como presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MS, ele comenta que trouxe dois valores da cultura japonesa: a honestidade e a perseverança.

“Assumi um compromisso de seriedade com todos os funcionários do Detran-MS e espero que eles se sintam representados pelas lutas e pelas suas reivindicações. Com toda certeza, todos deveriam ter a honestidade e vontade em servir. Se todos nós, não digo somente os servidores, pensarmos mais coletivamente do que individualmente acho que já teríamos uma melhora substancial do serviço como um todo”, finaliza Sakai.

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