Trigonelina do café pode melhorar a função cognitiva e retardar envelhecimento cerebral

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Novo estudo confirma que também pode ser uma arma valiosa no combate a diversas doenças, como a Alzheimer.

O envelhecimento costuma acarretar alguns problemas cognitivos, como uma menor velocidade de percepção e uma memória mais frágil. Parece que a solução para retardar as consequências do envelhecimento do cérebro pode estar no café, mais especificamente na trigonelina — uma das substâncias que o compõem.

A hipótese é avançada num estudo publicado na revista científica “GeroScience” a 18 de setembro: segundo os investigadores japoneses, este alcaloide ajuda a suprimir a inflamação neurológica. Os testes foram realizados em ratos com propensão a envelhecimento cerebral acelerado.

Durante 30 dias, os cientistas injetaram pequenas doses de trigonelina nos roedores que, depois, deviam circular num labirinto. Aqueles que receberam o composto tiveram uma “melhoria significativa na memória e na aprendizagem relacionada com o ambiente em que estão inseridos”, lê-se na publicação.

Isto significa que a passagem de informações de uma célula para a outra recebeu ajustes. As vias que mais melhoraram foram aquelas que estão ligadas ao sistema nervoso, à inflamação e à libertação de neurotransmissores. Além de tudo isto, repararam que os níveis de dopamina, noradrenalina e serotonina no hipocampo aumentaram “consideravelmente”.

A trigonelina já foi alvo de diferentes estudos, e muitos deles mostram que tem vários benefícios. No passado, já tinham sido partilhadas investigações que garantiam que a melhoria cognitiva causada por esta substância podia ser uma arma valiosa no combate à doença de Alzheimer.

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