Estrela de “Parasita” no novo filme de Hirokazu Kore-Eda

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O ator Song Kang-ho, que recentemente brilhou em “Parasita”, encabeçará o elenco de “Baby, Box, Broker”, um filme sul-coreano que vai ser realizado pelo japonês Hirokazu Kore-eda (“Shoplifters; A Verdade“)

Bae Doona (“Cloud Atlas“) e Gang Dong-won (“Peninsula“) fazem também parte do elenco do filme que tem como ponto de partida caixas que são deixadas para as pessoas colocarem anonimamente os seus bebés indesejados.

Com esta temática, “Baby, Box, Broker” está de certa forma ligado – tematicamente – aos filmes anteriores de Kore-eda, como “Tal Pai, Tal Filho” e “Nobody Knows“.

Broker é uma história sobre caixas para bebés. De momento estou a trabalhar no guião que moverá esses três grandes atores, e estou muito animado. Para compartilhar essa emoção com todos vocês, espero criar um filme emocionante e comovente. Este filme, tal como o meu último, será mais um em que estarei fora do meu país de origem e da minha língua nativa. O que serei capaz de expressar e compartilhar à medida que superamos as barreiras do idioma e da cultura? O que significa ser realizador? Espero explorar essas questões através deste projeto”, disse Kore-eda em comunicado.

Segundo o nipônico, o projeto começou quando conheceu Song Kang-ho no Festival Internacional de Cinema de Busan e quando Kang Dong Won esteve em Tóquio para trabalhar. “Continuei em contato com os dois atores em Tóquio, Seul, Busan e Cannes. No início, simplesmente trocamos cumprimentos, mas à medida que continuámos a conversar, naturalmente chegámos à parte de trabalharmos juntos num filme. Trabalhei com Bae Doona em 2009 (“Air Doll”) e pensei comigo mesmo: ‘Espero que trabalhemos juntos novamente, da próxima vez como uma personagem humana’, e esse sonho finalmente tornou-se realidade 10 anos depois. E agora estarei a trabalhar num filme com membros da equipa e atores coreanos que respeito muito.

Curiosamente, e numa entrevista ao C7nema em setembro passado, Kore-eda já tinha dado a entender que a barreira linguística ou territorial não altera a sua forma de trabalhar com os atores: “Quando trabalhas com grandes atores não faz diferença dirigir japoneses ou internacionais. Ensaio com eles, faço uma audição e quando não gosto digo para fazerem mais suavemente ou intensamente, dependendo do tom que pretendo. Eles percebem o que lhes digo e quando tens bons atores, independentemente de onde vêm, eles sabem o que quero.”

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