O que as cerejeiras do Japão revelam sobre o aquecimento global

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O que as cerejeiras do Japão revelam sobre o aquecimento global

Um dos espetáculos da natureza mais aguardados na primavera do Hemisfério Norte a cada ano é a bela floração das cerejeiras (cherry blossom) e o Japão rende lindos cartões postais.

O Japão é um dos países que mais cultivam a tradição das cerejeiras e por muitos séculos. Com efeito, um dado sobre a floração deste ano é revelador sobre o aquecimento global.

A cidade japonesa de Kyoto anunciou o florescimento das árvores neste ano em 26 de março. Os japoneses de Kyoto possuem anotações sobre o surgimento das flores desde o ano 812. E a floração deste ano foi o mais precoce desde o início dos registros.

O florescimento com maior antecipação até então era do dia 27 de março no ano de 1403. Já o mais tardio se deu em 5 de maio de 1323.

AQUECIMENTO GLOBAL E AS CEREJEIRAS DO JAPÃO

As cerejeiras dependem das temperaturas em fevereiro e março para a data da sua floração. Com efeito, os cientistas fazem estudos correlacionando a floração com o clima.

Os cientistas japoneses Yasuyuki Aono e Keiko Kazui demonstraram em estudos que a data de floração total das cerejeiras, por exemplo, de Kyoto pode prever as temperaturas de março. Um planeta mais quente torna os marços mais quentes.

Assim, a curva da data de floração das cerejeiras de Kyoto mostra que as flores estão aparecendo cada vez mais cedo desde a década de 70, junto com o rápido ritmo de aquecimento planetário.

Por fim, a data normal de florescimento total em Washington, a capital norte-americana, cujo festival da flor de cerejeira é relativamente recente (foi lançado em 1927), também avançou cinco dias. O registro vem desde a primeira data de anotações em 1921. Também em Washington o clima é a causa da floração mais cedo das cerejeiras,

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