Ovos cozidos, carne de porco, alga e legumes. Os itens de cobertura desse prato até podem variar, mas a base é sempre a mesma: macarrão feito de farinha de trigo e um caldo bem quente com sabor forte e nutritivo. O nome também recebe uma variação.
Enquanto os brasileiros e chineses chamam de lámen, os japoneses e os americanos falam rámen. Seu preparo surgiu entre os imigrantes chineses no Japão no final do século 19 — mas se popularizou mesmo só depois da Segunda Guerra Mundial.
Nessa época, além de enfrentar a fome trazida pelo conflito, o país vivia a pior colheita de arroz daqueles tempos (o alimento básico da dieta japonesa). E, com a ocupação dos Estados Unidos, a importação do trigo de procedência americana só aumentava, tornando o lámen cada vez mais popular na região — inclusive no mercado ilegal, vendido a preços baixos especialmente para a classe trabalhadora.
Foi nessa época, aliás, que surgiu a versão instantânea do prato: o Nissin Lámen, também conhecido por Miojo. Criado em 1958 pelo empresário Momofuku Ando, o novo produto foi idealizado justamente para ajudar no combate à fome da população.
Em sua autobiografia, ‘A História da Invenção do Lámen Instantâneo’, o japonês escreveu: “Eu estava caminhando quando vi uma fila de pessoas na frente de um posto de comida. As pessoas, vestidas com trapos, tremiam de frio enquanto esperavam sua vez para receber uma tigela de lámen”.
A intenção de Momofuku, ao sair daquele lugar, foi inventar uma receita rápida, barata e capaz de alimentar um volume alto de pessoas. E, no fim, acabou criando um dos produtos mais consumidos no mundo.
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