Vereador Tabosa coloca seu mandato à disposição dos moradores do Distrito de Anhandui

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Desde quando conquistou uma das 29 cadeiras do Legislativo Municipal de Campo Grande, o vereador Marcos Tabosa (PDT) vinha recebendo convite de moradores e funcionários públicos municipais para visitar e conhecer as necessidades do Distrito de Anhandui. Nesta quarta-feira, dia 14, o vereador se rendeu ao convite de uma grande liderança da cidade conhecido por João Doçura e resolveu visitar o local e colocar seu mandato a disposição desses moradores, conhecer a situação daquele distrito que é governador à partir de Campo Grande pelo Executivo Municipal.

Com aproximadamente 5 mil habitantes, o Distrito de Anhandui, distante 54 km de Campo Grande, foi fundado em 17 de novembro de 1948, pela Lei estadual 1.131, promulgada pelo governador do então Mato Grosso uno, Arnaldo Estevão de Figueiredo. Sua população supera em número cinco municípios de Mato Grosso do Sul: Rio Negro (4.834 pessoas), Novo Horizonte do Sul (4.041), Jateí (4.025), Taquarussu (3.570) e Figueirão (3.027).

Por estar distante da capital, Anhandui sofre há muitos anos pela falta de uma política mais próxima do cidadão e apesar de contar com uma sub-prefeitura, suas ações são pouco efetivas diante dos enormes problemas que uma cidade daquele porte tem com poucos recursos para administrar. Por inúmeras vezes a população tentou organizar sua emancipação política-administrativo, mas sem êxito.

Cortado pela rodovia federal BR 163 – um dos principais eixos do seu crescimento – e localizado entre municípios produtores pecuários, como Ribas do Rio Pardo, Sidrolândia e Rio Brilhante – Anhanduí possui áreas rurais ideais para atividades em chácaras leiteiras e de produção artesanal. Suas atividades urbanas são limitadas e, em parte, dependem da demanda do comércio às margens da rodovia. Os doces, temperos, outros alimentos e os artesanatos vendidos nas bancas são produzidos no próprio distrito por seus moradores, que enfrentam inúmeros problemas no seu cotidiano.

Segundo João Doçura, Anhandui tem muitos problemas que dificultam seu crescimento e torna o dia a dia de seus moradores muito difícil. Problemas como constantes cortes no fornecimento de água e energia, serviços mantidos por concessão da Energisa e Água Guariroba são recorrentes. Outro dilema dos moradores do Distrito é com relação ao transporte coletivo. Se não bastasse a instalação de um pedágio na entrada da cidade, o transporte oferecido pelo Consórcio Guaicurus é da pior qualidade. O ônibus que parte de Campo Grande está sempre lotado e viaja em alta velocidade pela BR 163 sempre com os passageiros em pé, colocando as pessoas em risco e contrariando as normas do Denatran. As sugestões de inclusão de ônibus articulados para diminuir o stress dos passageiros foram rejeitados pelo consórcio.

Outros problemas estruturais denunciados por João Doçura dizem respeito a segurança pública. Apesar da presença da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, o índice de violência e roubos tem aumentado sistematicamente, especialmente na parte alta da do Distrito, deixando os moradores assustados por ser Anhandui uma cidade pacata e acolhedora. O serviço de saúde pública tem sido outro dilema dos moradores. A UBS que atende os moradores só realiza vacinação uma vez por semana e a ambulância do SAMU que ficava à disposição dos doentes foram retirados de circulação sem nenhuma explicação da SESAU.

Ciente do tamanho do desafio que assumiu com os moradores de Anhandui, o vereador Tabosa agradeceu por ser lembrado neste momento de sua existência e disse que seu papel no Parlamento Municipal é defender os interesses da população que abrange a área geográfica de Campo Grande e que à partir de agora será a voz daquele Distrito na Câmara Municipal, atuando firmemente nas articulações políticas junto ao Executivo Municipal, apresentando problemas e cobrando soluções que justifiquem a participação per capita de Anhandui na economia de Campo Grande.

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